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Sil​ê​ncio​/​Ru​í​do

by Marsara

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1.
Nós 03:49
Na angústia tudo se desfez Não sabia o tamanho do que eu criei Na falta de empatia então Isolei, me afastei e me crucifiquei Naquele lugar, com a luz apagada Eu ditei as regras (nah nah nah nah nah) Aquele local era lindo e seu rosto Sorria pra mim Então me diz por quê estamos presos nesse jogo? Então me explica por quê há corda em seu pescoço Se não voará? Você diz que aprendeu a voar Me levando com pressa pro último andar No começo eu estranhei e então Questionei e te abracei Caí no chão Naquele lugar, com a luz da lua Você quebra as regras (nah nah nah nah nah) Aquele local era lindo e seu rosto Parecia doentio Então me diz por quê estamos presos nesse corpo? Então me diz por quê parece não ter solução Pra que pular se nosso carma é cair? Se é ruim pra você, não me incentive a te seguir Para desatar os nós emaranhados Que destoarão da doce ilusão De que o fim da vida é a única saída Assim não se termina a história
2.
Dilacerado Jogado ao chão é como sinto Estacionado É o tempo que me engole Sem pena de mim Não consigo voltar Não consigo voltar Enforcado É como sinto ao sair de casa O mundo vira uma eterna prisão Projetada de você Não consigo voltar Não consigo viver Não consigo respirar Me destruo sem controlar A indiferença é o que nos mata A indiferença é o que me mata Não consigo voltar Não consigo viver Não consigo respirar Me destruo sem controlar Ansiedade me abraça E tenta me matar outra vez Em meio a todo esse caos Tento me libertar
3.
Psique 04:19
Solta o ar Respira a dor Inerente ao ser Suportar E justificar que tudo é normal Lhe falta saber que o tempo passa e cura tudo Me resta saber que tudo um dia se repara Mergulhar A alma dentro de nossos corpos E expulsar aquilo que acumulou Lhe falta saber que o tempo passa e cura tudo Me resta saber que tudo um dia se repara A dor que vive na gente termina e germinará Na voz de quem canta para o seu mal expulsar Terminar E recomeçar Num ciclo incerto Infinito Talvez você já saiba caminhar com seus pés Se você olhar pra si perceberá onde há luz Lembro que resta saber que o tempo cura tudo Me resta saber que tudo um dia volta ao normal Ventos após tempestades são apenas lembretes Um dia tudo está bem e mal e isso não existe
4.
Pouco a pouco perco o tato Sinto o mar me consumir Sei que a maré me chama Mas não sei ir sem me afogar Ah se eu soubesse Quão cansativo é curar a dor De ser inconformado É impossível Aaaah se eu soubesse Que ando em círculos e em ciclos sem fim Evitaria tentar mergulhar em mim Dei tantas voltas que cansei Me leva daqui Ah se eu soubesse Quão cansativo é curar a dor De ser um cara inconformado de lutar Aaaah se eu soubesse Que ando em círculos e em ciclos sem fim Evitaria mergulhar no oceano Que sou eu
5.
Como um vendaval vida foi Leve como algodão Minuano vem pra me ver sorrir Certo de que faz o que é certo Volta para se despedir Chega logo que eu quero dormir Já não fecho a janela pra você entrar Eu sei que o calor vai chegar ao fim Frente fria traz promessas De que o tempo vai abrir de novo Certo de que estarei à sorrir Sul me traz a brisa que vai destruir Volta para se despedir Chega logo que eu quero dormir Já não fecho a janela pra você entrar Eu sei que o calor vai chegar ao fim Só mais uma xícara de café Bebo para me acelerar Aquecer pós dias tensos Manter a minha vontade de arrumar a vida Tempestade, vem logo que eu quero dormir Já não deito a cabeça para relaxar Eu sei que o fim está a chegar O calor vai chegar ao seu fim Frente fria traz promessas
6.
Letargia 05:25
A cama parece me puxar Essa realidade não parece ser a mesma Estou tentando reencontrar Meu sono que se perde Voa voa voará Sem sentido, letárgico Sem ter como reagir dentro de si Sem sentido, letárgico Tento me acordar dentro de mim Não tenho mais emoção pra esboçar Não finjo nem mais um sorriso ao acordar Livre para saltar num infinito estelar Dormir nos leva para um lugar melhor Sem sentido, letárgico Sem ter como reagir dentro de si Sem sentido, letárgico Tento me acordar dentro de mim Você poderia ser a minha cura? Você pode me acordar? Tomo um café pra poder despertar Mas demora Demora Sem sentido, letárgico Sem ter como reagir dentro de si Sem sentido, letárgico Tento me acordar dentro de mim Jogue água no meu corpo E me deixe derramar, pra eu tentar despertar Sem sentido, letárgico Vou sumindo devagar ou vou me reencontrar
7.
Me sinto estar mais cansado E tenho que encarar o mundo A minha alma viaja sem parar Em uma sinfonia silenciosa Só queria respirar, respirar melhor Soltar o que sinto aqui dentro Há uma vontade de gritar Se eu gritar, se eu gritar Irá reverberar? Há uma vontade de gritar De alguma forma ressoar E reverberar aí Sinto estar aliviado Entendi que o mundo é assim Só a arte me sobrou Alimentando o pouco de mim que restou Há uma vontade de gritar Se eu voar, se eu voar Irá reverberar? Há um pedaço de mim que vai se espalhar Na voz de um outro alguém Irá reverberar aqui Pra quem minha alma grita enquanto eu respirar? Alguém irá te ouvir gritar
8.
Madrugada, mais uma noite perdida Não sei quando escureceu Tudo parece estacionado quando não me encontro Novembro ou junho, tanto faz Se aqui dentro o tempo passa devagar Até eu te esperar Pra quem você irá gritar Se sozinho você está? No silêncio ecoa (ecoa) Que ninguém gosta de ti Amanhece e todo dia é 1º de abril Minha alma já até desistiu de mim Flutuando eu tento chegar até algum lugar Será que um dia volto a ver seu rosto? (que sumiu) Quem você irá chamar? Se não tem nem apoio de ninguém? Nem família, amigos você tem. Imerso em solidão Viaja num loop infinito sozinho sozinho sozinho
9.
Silêncio na minha casa E eu não sei dançar Parece que não sei os sinais Não sei se estou à vontade Sou obrigado a aprender Já passou da meia noite E eu não sei dançar Tropeço os passos sem parar Talvez a roupa me atrapalha Invento qualquer coisa pra fugir, sei lá Longe de mim eu me suporto Sou apenas mais um Tento escapar e não saio do lugar A hora passa e o silêncio incomoda Cada vez mais Por favor, leia o meu rosto Que tenta sorrir Longe de mim eu me suporto Sou apenas mais um Tento escapar e não saio do lugar Perto de mim eu me aceito Sou apenas mais um Que tenta ser diferente sem saber dançar
10.
21g 04:26
Quando o sol dormir Na linha do horizonte Lembre que o mundo Perde as cores Se a arte for curar a dor Enquanto escrevo aqui Meu corpo e meu rancor Para chegar até algum lugar A alma pesará Para sua alma flutuar Descrevo os meus pedaços Até seu mundo expandir E se ver longe de si A alma pesará Para esquecer um pouco a dor Restaure os seus pedaços E pouco a pouco viverá de novo Para sair novo e sem marcas De um mundo bem sem cor Deixa sua alma flutuar aqui
11.
A Cura 06:25
Mergulho em meio ao éter Busco a paz de espírito Respiro o ar ao encontro De um corpo que está à purificar Vida escorre pelas mãos e trilha Tudo fica para trás Você pode se reinventar Em qualquer fração do tempo

credits

released May 3, 2019

Composição e letra: Ricardo Martins
Voz: Ricardo Martins
Voz de Apoio: Anna Porreca/Isabel Maciel/Fábio Korrto
Guitarras: Ricardo Martins
Baixo/Pandeirola: Fábio Korrto
Bateria: Felipe Marques
Piano: Wagner Monaco

Produzido por Marsara e Sergio Filho.
Mixado e Masterizado por Sergio Filho.

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Some rights reserved. Please refer to individual track pages for license info.

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about

Marsara Rio De Janeiro, Brazil

Um trio que resolveu misturar todas as suas influências da vida e sintetizar em música.

Marsara é:
Voz/Gui: Ricardo Martins
Baixo: Fábio Korrto
Bateria: Felipe Marques

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